22.5.09

Festival - Música
SÓNAR 2009
16º Festival de Música Avanzada y Arte Multimédia
De 18 a 20 de Junho em Barcelona
(Advanced Music)

O mais importante festival de música electrónica e arte multimédia europeu realiza-se na capital catalã, desta vez na sua 16ª edição. O 'Sónar' atrai os melhores DJs, artistas de última geração, profissionais e empresas da música e artes electrónicas mas, sobretudo, um público palpitante de emoções diferentes.
Com concertos, showcases e sets que se dividem entre o 'Sónar by Day' e o 'Sónar by Night', o festival caracteriza-se pela diversidade, cosmopolitismo e festividade, ocupando vários cenários. O 'Sónar' não é só música. A criação em todas as suas variantes tem representação na área multimédia, cinema e para profissionais. Uma organização da Advanced Music que se reparte entre o Centre de Cultura Contemporània de Barcelona (CCCB), o Museu d’Art Contemporani de Barcelona (MACBA) e a Fira Gran Via.
SonarRadio em www.scannerfm.com/player/Sonar_radio.html
Passe para 3 dias + 2 noites por 140 euros em ticktackticket.com

Voos em vueling.com

SELECÇÃO
Sexta, 19
Sónar de Dia (MACBA)
16h00 (SonarVillage) - Konono Nº 1

20h30 (SonarHall) - Micachu and The Shapes
Sónar de Noche (Fira Gran Via)
00h30 (SonarClub) - James Murphy & Pat Mahoney
01h30 (SonarPub) - Late of the Pier
02h45 (SonarPub) - Buraka Som Sistema

Sábado, 20
Sónar de Dia (MACBA)
17h00 (SonarHall) -
Ebony Bones
Sónar de Noche (Fira Gran Via)
23h00 (SonarClub) - Animal Collective
23h45 (SonarPub) -
Fever Ray
00h45 (SonarClub) -
Orbital
02h15 (SonarPub) - Crystal Castles


SonarMàtica (MACBA)
Exposição - ‘Mecànic’

1 comentário:

Carlos Reis disse...

PROBLEMAS SOCIAIS

Portugal em risco de se tornar "revista cor-de-rosa gigantesca", alerta realizador Pedro Costa

O realizador Pedro Costa, de 50 anos, considera que Portugal está em risco de se tornar uma "revista cor-de-rosa gigantesca", deparando-se com problemas sociais graves, falta de mobilização cívica e com uma classe "burguesa" que é "obscena na sua ostentação".

O cineasta lamenta a situação actual do país, considerando que a sociedade, e ao contrário do que acontece noutra capitais europeias, mobiliza-se pouco, sendo pouco interveniente e activa. "Há um problema social qualquer e em qualquer capital europeia mobilizam-se centenas de milhares de pessoas e temos uma reacção cívica. Em Portugal aconteceu o 25 de Abril e nem se sabe bem como", diz.

"Não estamos numa sociedade que tenda para a decência ou para a honestidade. Basta ler os jornais", afirma. Considerando que se está a tornar "muito difícil" viver em Portugal, Pedro Costa refere que mesmo a ideia do país "elegante e temperado" está a desaparecer, gerando situações onde "é muito fácil ser-se delinquente, de um ou de outro lado".

"Portugal sempre foi muito débil em muitos aspectos. Mas era um país pequeno que guardaria a sua elegância, que tinha alguma elegância. Um país suave, temperado e agradável de se viver", diz. "A pouco e pouco está a tornar-se muito desagradável viver em Portugal perante o espectáculo ultra-degradante nos media, nas televisões, na rua. Entre uma classe burguesa totalmente inculta e obscena na sua ostentação, no seu disparate", sublinha.

A situação actual em Portugal, insiste, poderia servir de mote a cinema e arte que "não perca o controlo e não perca os pés na terra", procurando retratar a realidade social e cultural do país. "Portugal continua ainda ligeiramente singular, numa porta emperrada, mais ou menos aberta, com algumas resistências. Sinto que a coisa pode acabar muito mal, tornar aquilo numa revista cor-de-rosa gigantesca", afirma o realizador de ‘Casa de Lava’ (1994), ‘Ossos’ (1997), ‘No Quarto de Vanda’ (2000) e ‘Juventude em Marcha’ (2006).

‘Lusa’ 04 de Junho de 2009


CR