22.1.08

Livro – Ensaio
'A TORRE DO DESASSOSSEGO'
Lawrence Wright
(2007 Casa das Letras)

Um relato histórico avassalador dos acontecimentos que levaram ao 11 de Setembro, uma perspectiva inovadora sobre as pessoas e as ideias, os planos terroristas e os falhanços dos serviços secretos ocidentais, que culminaram no ataque aos Estados Unidos. 'A Torre do Desassossego - O Percurso da Al-Qaeda até ao 11 de Setembro' fundamenta-se em cinco anos de pesquisa e centenas de entrevistas em 10 países para atingir a intimidade e aprofundamento dos factos para tecer a história entrecruzada dos líderes da Al Qaeda, Osama bin Laden e Ayman al Zawahiri, do Contraterrorismo do FBI, John O’Neill, e da secreta saudita, Turki al Faisal.
Um ensaio do jornalista norte-americano Lawrence Wright, colaborador da revista 'The New Yorker' e membro da NYU School of Law.
Pulitzer Prize - General Nonfiction 2007
The New York Times - The Best Books Nonfiction 2006
"Marvelous. Not just a heart-stopping account of the events leading up to 9/11, written with style and verve. A thoughtful examination of the world that produced the men who brought us 9/11."
The New York Times

3 comentários:

Carlos Reis disse...

THE GO! TEAM EM LISBOA

"A plateia do 'Lux', na sexta-feira, 18 de Janeiro, era um espelho do que se viria a passar em palco, das 23h30 em diante: feminina não em exclusividade mas em simpática predominância; despreocupadamente elegante e com um pé no passado e outro no futuro. As roupas e penteados resgatados aos anos 80, com os ‘leggings’ fluorescentes e as franjas a repetirem-se de espectadora em espectadora.

Em palco, estão seis músicos que mudam de instrumento de canção para canção, com cada um dos multi-instrumentistas a experimentar várias posições e funções ao longo do concerto. A disposição, essa, é que não muda, e é de uma alegria que só faz sentido se lhe juntarmos o predicado ‘contagiante’.

Para garantir que ninguém fica de fora deste festim soul/hip-hop/power pop e controlar os passos de dança do público, MC Ninja assume, quase em full-time, o papel de líder. De mini-saia e top branco, a londrina, que é filha de pai nigeriano e mãe egípcia, tem ainda umas meias pelo joelho e uma energia sobre-humana. Diz a sua biografia que o pai – advogado – e a mãe – médica – não admitiam que a filha escolhesse para si outro ofício que não um destes (ou o da Contabilidade). A avaliar pela entrega de MC Ninja em palco (cruzamento de chefe de claque com dançarina zulu), o desgosto que terá dado aos pais não parece pesar-lhe nos ombros.

’The Power Is On’, do primeiro álbum, ‘Thunder, Lightning, Strike’ , abriu o espectáculo, com a voz de MC Ninja ainda algo abafada pelos instrumentos – guitarra, baixo, bateria e teclas. Ao longo de pouco mais de uma hora, outros apetrechos – como uma flauta que parecia saída de uma aula de música do ciclo, um megafone de criança, pandeiretas em forma de estrela ou a velha harmónica – passaram pelas mãos de Ian Parton, Chi Fukami Taylor, Kaori Tsuchida, Jamie Bell e Sam Dook. Já o aparato de sopros e samples que anima os dois álbuns dos Go! Team chegou a Lisboa compreensivelmente pré-gravado.

A pouca nitidez com que a voz de MC Ninja chegava à plateia, em comparação com a robustez das guitarras e da percussão, fez com que os primeiros temas do concerto ficassem algo aquém do esperado, em termos de participação popular. Nada a que a cantora não conseguisse dar a volta, continuando a debitar as letras no seu estilo aguerrido, entre a declamação ‘rappada’ e a cantoria estridente, e envolvendo o público em vários jogos e ‘competições’, desde decorar letras (em ‘Huddle Formation’, perto do fim) a vencer os ‘vizinhos’ no pezinho de dança.

A euforia que os Go! Team traziam em mente foi-se, assim, alastrando pela plateia, com o som caótico mas melodioso dos ingleses a acender o rastilho da festa aos primeiros segundos de cada canção. Foi assim com ‘Panther Dash’, ‘Grip Like A Vice’ - single do mais recente ‘Proof of Youth’ que, pela recepção do público, terá sido a responsável por muitos bilhetes comprados – ‘Ladyflash’ ou, quase a fechar, a esperada ‘Doing It Right’.

Na despedida, MC Ninja, que apesar do contributo de todos os ‘camaradas’ acaba por ser a porta-voz e relações públicas dos Go! Team, fez questão de ficar em palco a bater palmas ao público, retribuindo a ovação. Portugal fez mais uma amiga."

in 'Blitz'

Ver post de 20.12.07


CR

Carlos Reis disse...

2 000 CAST MEMBERS, 3 ORCHESTRAS, 33 ROOMS, 300 YEARS, ALL IN ONE TAKE

DVD – Aluguer
‘RUSSKIY KOVCHEG - A ARCA RUSSA’
de Aleksandr Sokurov
com Leonid Mozgovoy e Leonis Mozgovoy
(2002 Egoli Tossell Film - 2007 Midas Filmes)

Um realizador contemporâneo encontra-se, misteriosamente, no Museu Hermitage (São Petersburgo) no início do séc. XVIII. É invisível para todos os que o rodeiam, excepto para um cínico diplomata francês do séc. XIX, que também não sabe como foi parar fora da sua época. Os dois empreendem uma extraordinária viagem pelo tempo.

Um drama histórico, inédito em Portugal, do realizador russo Aleksandr Sokurov, de 57 anos, autor de ‘Mat i Syn - Mãe e Filho’ (1997) e ‘Otets i Syn – Pai e Filho’ (2003).

"A magnificent conjuring act, an eerie historical mirage."
The New York Times

"This is sort of an oddity - and sort of a miracle."
The Guardian

Ver trailer em www.youtube.com/watch?v=Aq8rRy6MKyM


CR

viddy disse...

Este livro promete :)