4.7.07

BD – Álbum
'BATMAN – ANO 100'
de Paul Pope (desenho e argumento) e José Villarrubia (cores)
(2007 DC/Panini)

O ano é 2039. O cenário é Gotham City. O detective Gordon, neto do comissário Jim Gordon, é surpreendido quando um agente federal é encontrado morto durante o seu turno. A investigação torna-se mais complicada quando o principal suspeito do crime é um homem sem identidade, que supostamente nunca existiu… Batman. Publicada originalmente em 2006, esta é uma sombria aventura do Homem Morcego, ambientada num futuro repleto de intriga e conspiração que situa Batman em 2039, 100 anos após a sua criação por Bob Kane, perturbando a ordem imposta, num thriller violento e dinâmico. Edição em português do Brasil em duas partes.
Uma mini-série do desenhador norte-americano Paul Pope, de 37 anos, autor da série 'THB' e da novela gráfica '100%'.
Eisner Awards - Best Limited Séries Nominee 2007
"Batman has never looked so stylish."
Wired Magazine
"One of the most refreshing takes on the Batman mythos in years."
IGN Comics

5 comentários:

Carlos Reis disse...

SBSR – ARCADE FIRE PARTEM A LOUÇA TODA

O primeiro dia do 2º acto da edição 2007 do Festival Super Bock Super Rock ficou marcado pelo regresso dos Arcade Fire a Portugal, depois de um muito elogiado debute, em 2005, no Festival de Paredes de Coura. Com um segundo álbum, ‘Neon Bible’, na bagagem e uma reputação de excitante banda de palco, a banda de Win Butler ofereceu ao público lisboeta um espectáculo irrepreensível, satisfazendo as melhores expectativas.

A actuação do grupo de Montreal foi precedida por uma bizarra apresentação em vídeo. Trata-se de um trecho que no YouTube está identificado como ‘Posessão Demoníaca’ e que não é mais do que uma menina brasileira em discurso livre numa assembleia evangélica – não declama, garantimos, a mesma bíblia de neon da banda canadiana.

Dez minutos volvidos sobre a meia-noite, a numerosa banda do Québec (que incorpora metais e cordas, para além de baixo, bateria, teclados, guitarras e percussões diversas) dava início a uma actuação de quase uma hora e meia pontuada por um número elevadíssimo de pontos altos.

Em palco, cinco telas circulares projectam a bíblia de neon da capa do disco e, ao fundo, uma cortina vermelha – onde, do lado esquerdo, se localizava uma réplica decorativa de um órgão de tubos – serve também de campo de projecção. E, claro, há tiras verticais de neon vermelho ‘fingido’ que vão acendendo episodicamente.

Na guitarra e voz, Win Butler não parece o maestro da orquestra, mas lidera-a sem problemas. Numa das suas guitarras está cravado o provérbio haitiano “Sak Vid Pa Kampe” (um saco vazio não se aguenta em pé), uma alusão às crianças haitianas que lutam diariamente contra a má nutrição. De recordar que as origens de Régine (que é também mulher de Win) estão naquele país do Caribe.

Win, que se desmultiplicou em agradecimentos, conta que, em Montreal, vive entre a comunidade portuguesa e a grega, pedindo desculpa por lembrar o povo que nos ‘tramou’ a vida no Euro 2004. Seguem-se sentidos agradecimentos de uma banda que, não raras vezes, recebeu do público um coro afinado mesmo quando as músicas já tinham acabado.

A despedida, em encore, dá-se com a indispensável ‘Wake Up’, mais um épico de ‘Funeral’ para cantar em coro. E nesse momento, bem perto do fim, banda e público do Super Bock Super Rock parecem uma só entidade. Bonito de ver.

In ‘Blitz’


CR

viddy disse...

Já se desconfiava, os homens ao vivo são do melhor que há

Carlos Reis disse...

SBSR - THE RAPTURE CANCELAM CONCERTO

Os The Rapture cancelaram o seu concerto no Festival Super Bock Super Rock, marcado para quarta, 04 de Julho.

A banda cancelou a sua presença devido a doença de um dos músicos. Não haverá nenhuma banda em sua substituição.


CR

Carlos Reis disse...

DANCE STATION - SIMIAN MOBILE DISCO E JUNIOR BOYS FORA DE CARTAZ

Os !!! e os Spaceboys vão actuar no festival Dance Station, na quinta, 12 de Julho no Coliseu dos Recreios, em substituição dos Simian Mobile Disco e Junior Boys. As bandas actuam respectivamente às 20h00 e à 01h30.


CR

Carlos Reis disse...

SBSR - LCD SOUNDSYSTEM REINAM

Minutos depois de uma actuação entre o equívoco e a boa memória dos Jesus & Mary Chain, chegaram ao enorme palco do SBSR James Murphy e a sua imparável máquina de funk - pelo menos é o que pensamos aos primeiros minutos de concerto, quando o quinteto (guitarra, bateria, baixo, teclas e os inevitáveis chocalhos) se entrega a uma prolongada versão de 'Us vs Them', do mais recente 'Sound of Silver'.

A partir daí e sempre sob o controlo apertado de James Murphy, que a certa altura chega a verificar o que mostram os ecrãs que ladeiam o palco, os LCD Soundsystem transfiguram-se numa unidade fabril de disco sound, house, rock, punk e tudo o que sirva os propósitos desta gente - agitar.

James Murphy já explicou que não faz música de dança, mas sim "música para corpos". A distinlção faz tanto sentido quando vemos largos milhares de festivaleiros em pleno abandono hedonista, na recta final de 'Yeah', como durante 'North American Scum', cujo refrão foi efusivamente saltado das três ou quatro vezes que James Murphy o gritou.

De t-shirt branca com dizeres em rosa choque (No Moet No Showet), James Murphy começa por parecer lento, quase apático. Uma observação mais cuidada prova que o maestro dos LCD Soundsystem não dá ponto sem nó e estão parecendo que não, atento a todos os pormenores da actuação. Dono de um carisma insuspeito (e uma orgulhosa barriguinha), o americano agradeceu ao público por ter esperado pela sua banda; as sequências de temas compensaram largamente a espera.

A despedida foi feita em modo improvável, com o crooning (pouco virtuoso mas sentido) de 'New York I Love You, But You're Bringing Me Down'.

In 'Blitz'


CR